domingo, 30 de março de 2008

China reforça segurança nos locais de protesto tibetanos


20/03/2008

07:36


A China continua a reforçar a presença militar nos locais que assistiram nos últimos dias à indignação tibetana. Pequim diz controlar Lhasa, palco na sexta-feira de violentos protestos, que se espalharam a provincías chinesas com grande número de monges budistas e de tibetanos, como Gansu.As autoridades chinesas enfrentam uma crescente pressão diplomática: a Alemanha gelou os contactos em termos de desenvolvimento económico e o primeiro-ministro britânico mostrou-se disposto a um encontro com o Dalai Lama.A China condenou o anúncio, apesar de Gordon Brown ter dito que, num contacto telefónico, o homólogo chinês se disse disponível para dialogar com o líder espiritual tibetano.O Dalai Lama apelou entretanto a grupos tibetanos mais radicais para anularem uma marcha prevista entre a Índia e a fronteira do Tibete.Tsering Tempa, membro do governo do Tibet no exílio, explica que "as pessoas estão em revolta" e o Dalai Lama e o executivo tibetano "não podem fazer nada" para parar os protestos.As vozes contra a posição chinesa parecem cada vez mais dividir-se entre dois campos: a velha geração do Dalai Lama, apologista da não-violência e de uma simples autonomia cultural e a ruidosa juventude radical, que exige a independência.

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