domingo, 30 de março de 2008

PCdoB reafirma apoio à unidade política e territorial chinesa

" Confesso que esta notícia me provocou um certo mal-estar. "

Philippe Rodrigues


20/03/2008
18:12

Buscando confundir a opinião pública internacional, a ação do grupo do ‘dalai lama’ possui notórias digitais do imperialismo norte-americano, que há décadas financia, por meio de seus serviços de segurança, o chamado ‘Governo tibetano no exílio’”. A opinião é parte da nota assinada pelo presidente do PCdoB, Renato Rabelo, encaminhada em nome do partido ao Comitê Central do PC da China em solidariedade ao país por conta do episódio envolvendo os distúrbios em Lhasa, no Tibete. Confira a seguir.
Ao Comitê Central do Partido Comunista da China

“Estimados camaradas,

Em nome do Partido Comunista do Brasil, enviamos nossos votos de solidariedade ao povo e ao Partido Comunista da China diante dos violentos distúrbios do último dia 14, em Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibete, planejados e executados por elementos ligados ao grupo do “dalai lama”.

As provocações, realizadas poucos meses após a exitosa realização do 17º Congresso do Partido Comunista da China, durante o período da sessão anual da Assembléia Popular Nacional e a poucos meses do início dos Jogos Olímpicos de 2008, tem nítido sentido de ofuscar essas importantes conquistas do povo chinês de todas as etnias no sentido de prosseguir com a construção do socialismo com características chinesas.

Buscando confundir a opinião pública internacional, a ação do grupo do “dalai lama” possui notórias digitais do imperialismo norte-americano, que há décadas financia, por meio de seus serviços de segurança, o chamado “Governo tibetano no exílio” – assim como dos grandes monopólios de mídia internacional, que há anos promovem as ações do Sr. Tenzin Gyatso. Há poucos anos, em 2002, o governo norte-americano inclusive aprovou uma “lei”, denominada em inglês de “Tibetan Policy Act”, que institucionalizava as interferências imperialistas na Região Autônoma do Tibete, numa flagrante intervenção nos assuntos internos da Republica Popular da China, ato repudiável sob todos os aspectos pelos povos do mundo.

A libertação do Tibete, pouco depois da Revolução Chinesa de 1949, trouxe consigo novas perspectivas para o povo tibetano, antes submetido às trevas da escravidão e da servidão feudal, sob o pretexto religioso e “cultural”. Desde então, e em especial desde o início da política de reforma e abertura em 1978, o povo chinês, sob a liderança do Partido Comunista da China, tem tomado importantes iniciativas no sentido de desenvolver econômica e socialmente a Região Autônoma do Tibete, historicamente a região mais atrasada da China. A recém-inaugurada Ferrovia Qinghai-Tibet, uma moderna obra de engenharia, é um exemplo do esforço do povo chinês para levar o “desenvolvimento ao Oeste”, como dizem os camaradas chineses.

Neste momento em que o povo chinês, sob a direção do Partido Comunista da China e sob a bandeira do Socialismo com peculiaridades chinesas alcança incontestáveis êxitos, o Partido Comunista do Brasil reafirma seu apoio à unidade política e territorial de seu país, repudiando energicamente as provocações secessionistas na Região Autônoma do Tibete, parte histórica e inseparável da Republica Popular da China.

Saudações fraternais,

Renato RabeloPresidente do PCdoB”

fonte: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=34527

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