domingo, 30 de março de 2008

Tibete declara 'guerra popular' a responsáveis por conflito

16-03-2008
09:04:48

Pequim, 16 mar (Lusa) - As autoridades no Tibete declararam uma “guerra popular” aos autores dos atos de violência em Lhasa, que Pequim acusa de serem separatistas a serviço do Dalai Lama, informa a imprensa oficial.Segundo o Diário do Tibete, os responsáveis locais mantiveram uma reunião de crise no sábado, sob direção do secretário regional do Partido Comunista, Zhang Qingli."A reunião sublinhou que é preciso (...) iniciar uma guerra popular contra a divisão e para proteger a estabilidade”, escreve o jornal.O diário afirma que é preciso “contra-atacar firmemente” e “abater a fúria arrogante das forças hostis".As circunstâncias exatas dos tumultos de sexta-feira em Lhasa, que oficialmente provocaram dez mortos, são desconhecidas.As autoridades regionais reiteraram as acusações oficiais de complô fomentado pelos fiéis do Dalai Lama, líder espiritual dos tibetanos, que vive no exílio."Os fatos mostram claramente uma orquestração minuciosa das forças separatistas e reacionárias do interior e do estrangeiro”, segundo o relato da reunião feito pelo jornal."O seu objetivo é a independência”, segundo a mesma fonte."É preciso denunciar e criticar os atos criminosos e fazer luz sobre a face odiosa do grupo do Dalai Lama”, afirma o jornal.Os tibetanos no exílio consideram as acusações “sem fundamento” e calculam que já morreram 30 pessoas.

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